Sinopse: Em 2002, o lançamento internacional do filme Cidade de Deus (2002) projetou a favela de mesmo nome na cena cultural contemporânea e alavancou uma série de debates dentro e fora da academia, não somente em virtude do sucesso comercial do filme, mas sobretudo em razão da brutalidade de muitas de suas cenas.
Em colaboração com diferentes atores e instituições da Cidade de Deus, o documentário etnográfico O Olhar Que Eu Tenho Hoje (2016) explora as conexões entre a recepção do filme Cidade de Deus (2002) e os efeitos produzidos pelo mesmo na vida real dos moradores.
Em 2017, O Olhar Que Eu Tenho Hoje foi premiado com o “Richard Werbner Award for Visual Ethnography” durante o Royal Anthropological Institute Film Festival, em Bristol, UK e em 2018 o filme fez parte do Ethnocineca Film Series, em Viena, Áustria. Em anos anteriores foi exibido na Cidade de Deus, na UERJ, no Museu Nacional (UFRJ), dentre outros espaços.